sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Pokbunny e a TV


Confesso que apesar de hoje em dia não dar minima pra TV, como boa brasileira cresci em frente a telinha, assistia desde desenhos até tela quente, morava com meus avós e assistia oque todo mundo assistia, a TV ficava ligada o dia iiiiinnnnteirinho, (as vezes com meu avô dormindo na poltrona fazendo de conta que tava assistindo) mas ao contrário daquela canção que diz "A televisão me deixou burro, muito burro demais", a coisa não foi bem assim, eu vivia uma vida além de ver tv, não deixei de brincar na rua, fazer as atividades do grupo escoteiro, fazer o dever da escola, ler os gibis da turma da monica, os livros do Moneiro Lobato (em especial um que tem vários contos e eu ainda heeeei de roubar da estante da casa das minhas tias), a coleção vagalume e muitos outros, daí vem o fato de eu não partilhar a idéia de que criança não deve ver TV, percebo que aqui na Holanda rola um complô em cima disso e tem umas que parecem umas velhas loucas culpando a tv por todos os males da sociedade, sou contra nego passar o dia com a bunda no sofá assistindo porcaria, mas vez ou outra, uma, duas horinhas de uma programação legal e adequada não mata ninguém não! (engraçado me ver falando em adequação qdo eu mesma assisti TIETA e aquela minisserie Riacho Doce que tinha o Ricceli peladao hahaha, eu tinha 10 anos).

Na casa da minha mãe a TV tb fica ligada direto, mamãe chega do trabalho liga e vai fazer as coisas dela, eu desde que comprei meu laptop há alguns anos e comecei a ver tudo online fui me desligando cada vez mais do habito de sentar pra ver TV e o aparelho virou enfeite na estante, até que numa manhã que pokbunny estava chatinho eu resolvi colocar um desenho pra ele assistir, ele ADOROU e daí em diante todo manhã depois que o papai vai trabalhar ele fica sentado ou deitado quietinho no cercado com os olhinhos atentos na telinha. (telinha mesmo, pq nossa tv que até então era apenas enfeite é super pequena hahaha)

Ponto para a TV, mas ai veio outra preocupação, o idioma, estavamos preocupados por ele estar assistindo desenhos em Holandes foi então que me lembrei de um post que li há algumas semanas no blog de uma das meninas do mães internacionais sobre o Waybuloo e pesquisando sobre aquelas criaturinhas que parecem telletubbies praticando Yoga eu descobri o CBeebies na BBC2 que oferece uma programação diaria para os pequeninos com desenhos, seriados e animaçoes super fofas e criativas, pokbunny adorou e por mais idiota que possa soar, parece que ele presta bem mais atenção nessa programação em inglês, como se além da imagem entendesse oque eles falam, será que é isso mesmo ou é coisa de mãe?!



De olho na telinha!


3 comentários:

Nivea Sorensen disse...

Oi Ingrid,
Eu cresci num ambiente em que SÓ se assistia televisão mas nem por isso deixei de criar o hábito da leitura. Eu acho que tudo com moderação não faz mal. O que eu gostaria muito de evitar com o meu filho, principalmente qdo ele for maiorziho, é passar o dia todo em frente a TV.
Só não entendi uma coisa, você não quer que ele aprenda holandês?
Um beijo,
N.

Ingrid Gomes disse...

Pois é Nivea, eu tb não curto essa coisa de passar o dia atoa na frente da TV ou do computador, e a ideia é que a coisa role como foi comigo, pra tudo tem horário, vez ou outra ok, mas toda dia é complicado!
Bom, em casa falamos ingles, portugues e hungaro acho que por enquanto ta bom ter contato apenas com esses 3 idiomas (oque já é muito, convenhamos) daí a preferencia pelos programas em ingles. =)

Deixemos o Holandes pra qdo ele tiver maiorzinho, nos tb não sabemos quanto tempo mais ficaremos, talvez mais um, talvez mais 3 anos... depende do namorido.

Beijocas

Marina disse...

Eu ia mesmo te perguntar sobre isso do idioma! Aquela segunda família que eu fiquei em Den Haag era também bi-nacional, a mãe inglesa e o pai belga, e ela me disse que numas consultas que fizeram aí com algum especialista (já não me lembro o que era) a indicação foi que cada um dos pais falasse com o bebê sempre no seu idioma. Eles tinham ficado tentados a falar só em inglês, mas o especialista aconselhou que cada um mantivesse a sua língua materna porque por mais fluente que alguém seja, jamais consegue se expressar completamente (sentimentalmente) no outro idioma. É claro que o caso deles era muito mais simples que o seu, já que envolvia só dois idiomas. Quando chegar a minha hora, também vai ser essa salada de 1 idioma do pai + 1 idioma da mãe + 1 idioma comum (inglês), com a chance de ainda + 1 se o idioma local não coincidir com nenhum dos anteriores! Sorte minha, que vou te seguindo, registrando todas as suas experiências, pra quando eu resolver que tá na hora do turquinho vir ao mundo! :D
Beijocas, queridos!